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Eu detesto musculação! Aliás, eu não me dou bem em praticamente nenhuma prática esportiva desde a infância. A única coisa que ia melhor na educação física da escola era nos jogos de queimada porque eu era pequena e tinha medo da bola, então me dava bem fugindo dela. Se isso foi por falta de incentivo ou uma inaptidão nata, nunca saberei.

O fato é que as únicas práticas físicas em que me destaquei até hoje foram yoga e dança de salão. Mas, pra minha tristeza, só isso não é suficiente pra manter uma boa saúde e alcançar alguns objetivos estéticos pessoais, afinal os 35 estão chegando e nem tudo segue igual à década passada, sabe como é… Então, com orientação médica, a única opção que cabe na minha rotina atual de tempo e dinheiro é a abençoada musculação.

Logo, lá estou eu há alguns meses tentando criar uma disciplina de ir pelo menos 3x na semana pra academia nessa luta contra a gravidade. E começar pra mim foi MUITO difícil! Eu estava completamente fora do meu ambiente seguro e tinha a sensação que todo mundo estava olhando pra mim e percebendo que eu não sabia regular os aparelhos ou sofria pra fazer uma série com pesinhos de 2kg. Se identificou de alguma forma?

E por mais que você seja, ao contrário de mim, um adorador da academia, eu tenho certeza que você já se sentiu assim em algum lugar. E talvez esse lugar seja a aula de idiomas! A vergonha de falar e não ser entendido, o medo de errar, a sensação de que todo mundo está entendendo e você está boiando. E eu quero te dizer que está tudo bem se sentir assim! E está tudo bem fugir um pouco do que causa insegurança na gente.

Mas tem coisas que a gente simplesmente precisa fazer, precisa enfrentar, pelo nosso bem. Isso requer coragem, dedicação e paciência. Então, não importa se eu vou levar 2 anos pra ter as coxas da Paola Oliveira, ou se você vai levar 6 meses pra conseguir entender a sua música preferida. O que importa é a energia que a gente coloca no processo e os resultados que vamos alcançando pouco a pouco, e muitas vezes vai ficando mais divertido do que a gente achava a princípio. No final, o nosso “eu do futuro” vai nos agradecer por ter começado hoje.

Eu me comprometo a seguir buscando o meu objetivo na academia. E você? Te espero na sala de aula.

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