Você já parou pra pensar como você se enxerga? Você é inteligente ou não? Aprende rápido ou devagar? É dedicado ou preguiçoso? É ansiosa ou tranquila? Termina todas as atividades ou larga pelo meio do caminho? E se eu te disser que o jeito que você responde a essas perguntas pode impactar muito no seu processo de aprender um novo idioma?
Quando a gente está crescendo e vivendo em sociedade, infelizmente, é inevitável ser colocado em uma caixinha, ganhar um rótulo da sua personalidade. Isso pode vir desde a infância, colocado pelos seu parentes e colegas, e também pode surgir depois de adulto, no mercado de trabalho.
“Menino, você não faz nada do que eu peço, é um preguiçoso!”, “nossa, você esquece tudo, quantas vezes eu tenho que repetir?”, “se você precisa de uma resposta pra hoje, nem passa pro fulano porque ele sempre demora”. Muitas vezes são traços de personalidade ou dificuldades que temos e que vão se tornando marcas pela repetição e julgamento dos outros.
Quando criamos consciência desse rótulo, dessa crença, dessa personalidade, ou como quiser chamar, em geral, lidamos de duas maneiras: lutando contra isso e fazendo de tudo pra agir da forma contrária (e muitas vezes sofrendo porque ninguém é perfeito) ou assumindo essa definição e usando como desculpa pra tudo que dá errado (e sofrendo porque não alcançamos nossos resultados).
Trazendo pro nosso mundo dos idiomas, isso se reflete em alunos que tem dificuldade no aprendizado do inglês e seguem repetindo: eu não consigo, isso não é pra mim, não adianta, eu não entendo, já fiz de tudo, e desistem, se frustram e sofrem.
Então, a primeira coisa que você precisa entender é: sim, inglês é difícil! Para alguns pode ser mais fácil porque todos temos nossas habilidades, mas de uma maneira geral, é complexo aprender um novo idioma porque inclui novas regras, novas estruturas, uma nova forma de pensar e se comunicar.
A segunda coisa é: sim, é possível! Pense em quantas coisas difíceis você já aprendeu… a sua profissão, dirigir um carro, fazer um prato elaborado, criar filhos. Você é capaz sim de aprender inglês e o que mais você desejar. E aí, eu vou te dar algumas dicas que podem facilitar bastante o seu processo.
Pare de se criticar
Sim, você vai ter dificuldades. Alguns temas vão ser difíceis e levar semanas e outros você vai entender em meia hora, é assim o processo. Mas ficar repetindo pra si mesmo que é muito difícil, que você não consegue, que não é pra você, só vai mostrar sofrimento pra sua mente e te fazer querer fugir daquilo. Mude o pensamento: “é difícil, mas se eu me dedicar eu consigo”, vou pedir pra professora explicar novamente/me passar mais atividades sobre isso”.
Dedique-se
Você não começou na sua profissão sabendo tudo. Você dedicou horas e horas da sua vida, dos seus dias pra estudar, pesquisar, praticar até ficar bom no que você faz hoje. Por que com o inglês seria diferente? Uma hora de aula por semana não vai te deixar fluente, você precisa incluir o idioma na sua vida, na sua rotina, na sua prática. E as formas de fazer isso estão aqui no nosso blog e no instagram @bia.comunica.
Perca o medo de errar
Você vai errar, isso é um fato! E também é muito bom! Você precisa errar pra encontrar a solução de muitas coisas. Você não sabe tudo do português e não vai saber tudo do inglês, e tudo bem. Encontre um professor e um ambiente de segurança em que você possa errar e ser corrigido com respeito e sem medo e use pra praticar. Se bloquear ou se culpar cada vez que erra, não é produtivo. Aceite o erro, descubra a forma correta e tente de novo. Aprender idiomas é um eterno cair e levantar, como aprender a andar de bicicleta ou a dirigir. Ria mais de si mesmo!
Divirta-se no processo
Todo mundo que começa um curso de idiomas tem como objetivo ficar fluente e se comunicar com facilidade. Mas quando você só foca nisso e não observa e admira os pequenos passos, gera sofrimento porque o processo não é rápido nem curto. Então, aproveite as etapas, valorize cada conquista, cada frase correta, cada música compreendida, cada vocabulário novo, essa é a beleza de aprender um idioma. E no final, quando a tão desejada fluência chegar, você vai sentir com naturalidade e nem vai lembrar dos tropeços no meio do caminho.
Te espero na sala de aula!